“Nós demorávamos uma semana a fazer cada colocação, vamos passar a fazer o dobro e por isso todos os meses teremos o dobro das colocações, o que permitirá uma substituição mais rápida”, afirmou o ministro.

Esta mudança é possibilitada pela reforma associada à nova Agência para a Gestão do Sistema Educativo.

Embora a medida vise uma resposta administrativa mais célere aos horários por preencher, Fernando Alexandre reconheceu que não resolve a “falta estrutural de professores”, um problema que, segundo ele, “resultou de uma falta de investimento de décadas” e que “não se vai resolver de um ano para o outro”. O ministro lembrou ainda outras medidas em curso, como os apoios a docentes deslocados e um concurso extraordinário para zonas carenciadas, mas insistiu que a prioridade é garantir que a falta de professores não se traduza em alunos sem aulas.