Fernando Alexandre admitiu que os docentes tiveram razões para protestar por terem sido “muito maltratados em Portugal durante demasiado tempo”, mas considerou que a participação em manifestações lhes retira a “aura”.
Em resposta, a FENPROF enviou uma carta aberta ao ministro, criticando-o por fazer tais declarações “perante uma plateia repleta de crianças e jovens a quem deveria ser transmitido o valor da democracia e dos direitos que a sustentam”.
O sindicato recordou o papel histórico das lutas dos professores, que “sempre tiveram como objetivo o progresso”, e evocou o período do Estado Novo para sublinhar que, mesmo quando proibidos, os que se manifestavam “nunca perderam a sua ‘aura’”.
A FENPROF acusou ainda o Governo de ter a intenção de “atacar outros direitos fundamentais”, como o direito à greve, enquadrando as palavras do ministro nesse contexto.













