O caso levanta sérias questões sobre a integridade e a transparência dos processos de acesso ao ensino superior, especialmente num dos cursos mais concorridos do país.

O concurso especial de acesso ao curso de Medicina para licenciados na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) está sob investigação do Ministério Público. A abertura de um inquérito-crime foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República, na sequência de uma denúncia da própria reitoria da universidade, que alertou para “elementos suscetíveis de configurar indícios de natureza criminal”. A polémica surgiu após o reitor, António de Sousa Pereira, ter denunciado publicamente que foi alvo de “pressões” por parte de pessoas influentes para admitir 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima exigida na prova de acesso. A FMUP esclareceu que foi a própria faculdade a informar o reitor sobre “eventuais inconformidades processuais” no dia 11 de setembro, agindo em cumprimento do seu “dever legal e de lealdade” para com a universidade. Segundo a faculdade, trinta candidatos receberam um e-mail a informar da sua entrada no curso, mas essa comunicação não foi homologada pelo reitor, o que terá despoletado a crise. O caso já levou à audição do reitor e do diretor da FMUP no Senado da universidade, numa reunião descrita como “civilizada” e da qual não resultou qualquer declaração oficial. O reitor da Universidade do Porto será também ouvido no Parlamento na próxima semana para prestar esclarecimentos sobre as alegadas pressões e as irregularidades no concurso.
O caso levanta sérias questões sobre a integridade e a transparência dos processos de acesso ao ensino superior, especialmente num dos cursos mais concorridos do país.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, voltou hoje a garantir que a maioria dos alunos tem aulas, indicando que num universo de cerca de 130 mil professores existem "mil horários" por preencher, o que representa 0,7%.
Um projeto transfronteiriço intitulado Green Hospitals dispõe de 2,5 milhões de euros e junta hospitais portugueses e espanhóis para implementar soluções que tornem o setor da saúde mais sustentável e menos poluente.
Donald Trump sugeriu, sem apresentar provas científicas, que o aumento do autismo no país pode ter como causa o uso do analgésico paracetamol em grávidas e a vacinação.
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