O sindicato evoca o período do Estado Novo para sublinhar que, mesmo sob repressão, os professores que lutaram pelos seus direitos “nunca perderam a sua ‘aura’”.

A federação acusa ainda o ministro de integrar um Governo que pretende “atacar outros direitos fundamentais”, como o direito à greve.

A controvérsia surge num contexto de profundo mal-estar na classe docente, confrontada com a falta de professores, a precariedade, a elevada carga burocrática e a degradação das condições de trabalho.

A afirmação do ministro foi interpretada como uma tentativa de deslegitimar o protesto dos professores, num momento em que os sindicatos exigem medidas concretas para a valorização da carreira e a resolução dos problemas estruturais da educação em Portugal.