Estes docentes estavam em mobilidade em organismos como a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP).

Segundo o Ministério, a sua reafetação foi planeada para que nenhum profissional ficasse "geograficamente afastado do seu atual local de trabalho", procurando responder às necessidades dos agrupamentos e Quadros de Zona Pedagógica (QZP) a que pertencem. O ministro afirmou que "esses 90 professores vão garantir aulas a milhares de alunos" e admitiu que o número poderá aumentar ao longo do ano.

Esta medida, embora pontual, é vista por sindicatos como a Fenprof como insuficiente para resolver o problema estrutural da falta de docentes, que, segundo a federação, "não aparecem por geração espontânea".