As principais razões para o pessimismo são o bullying (60%), a violência nas escolas (57%) e a qualidade do ensino (52%).
Estes dados refletem um clima de desconfiança que se estende para além das dificuldades de colocação de professores.
Outro estudo, da Escolha do Consumidor, revela que, embora 82% dos pais prefiram o ensino presencial e 79% optem pela escola pública, existem grandes inquietações sobre o percurso escolar dos filhos.
A falta de motivação (26%) e a dificuldade de concentração (25,6%) são vistas como as maiores dificuldades dos alunos. Do lado dos docentes, os pais identificam o comportamento dos alunos (31%) e a sobrecarga de trabalho (27%) como os principais desafios.
Curiosamente, apesar das preocupações, um estudo da Fixando a mais de 1100 explicadores mostra que 54% destes consideram que os alunos iniciam o ano com uma preparação "razoável", e 71% acreditam que o nível se mantém idêntico ao do ano anterior.
Esta visão contrasta com a ansiedade parental, sugerindo que, embora existam problemas estruturais, a situação no terreno pode não ser tão linearmente negativa como a perceção geral sugere.