A central sindical considera a proposta governamental um “profundo ataque aos direitos dos trabalhadores” e um “retrocesso social”.
Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, afirmou que a proposta visa “perpetuar e agravar os baixos salários” e “aumentar a exploração”.
A União dos Sindicatos de Aveiro (USA/CGTP-IN) criticou a promoção da “desregulação dos horários”, a “facilitação dos despedimentos” e o “ataque aos direitos de maternidade e paternidade”.
Estas críticas encontram paralelo direto nos desafios mencionados em estudos sobre a profissão docente, que apontam a excessiva carga de trabalho, a falta de apoio e os baixos salários como principais fatores para o abandono da carreira, especialmente entre os mais jovens. A luta por “mais salários e direitos” e por um “outro rumo” para o país, promovida pela CGTP, engloba assim as aspirações dos professores por uma carreira mais digna e valorizada, tornando a sua participação nos protestos um reflexo da crise que o setor da educação atravessa.