"Na maior parte das escolas, mesmo muitas vezes aquelas que têm 10 horários em falta, todos os alunos têm aulas.

Isto é que importa", afirmou.

O ministro justifica a existência constante de horários por preencher com a dinâmica do sistema, nomeadamente as cerca de quatro mil aposentações anuais, além de baixas médicas e licenças.

Confrontado com a sua declaração na véspera do arranque do ano letivo, na qual garantia que 98% das escolas teriam todos os professores, Fernando Alexandre esclareceu que se referia a 98% das necessidades a nível nacional e não a 98% das escolas com quadros completos.

O ministro reitera que "o problema da falta de professores é um problema muito sério, muito grave, mas é localizado", concentrando-se nas regiões de Lisboa, Península de Setúbal e Algarve, e não um fenómeno generalizado por todo o país.