A federação sindical insiste que a carência de professores se verifica "de norte a sul", embora com maior incidência na Grande Lisboa, e alerta que a situação se vai agravar ao longo do ano com as aposentações previstas e a falta de candidatos qualificados em certos grupos de recrutamento. A Fenprof estima que os horários por preencher afetem mais de 100 mil alunos, um número superior aos cerca de 93 mil do ano anterior. Francisco Gonçalves deu exemplos concretos do impacto desta crise, como na região de Lisboa, onde "faltam aos cinco, aos 10 professores do 1º ciclo" e se recorre a professores de educação especial ou bibliotecários para lecionar, deixando os alunos com necessidades especiais sem o devido apoio.
Para a Fenprof, esta situação demonstra que o problema é estrutural e não meramente pontual, exigindo medidas de fundo que valorizem a carreira docente para atrair novos profissionais.














