Os factos, que ocorreram entre 2015 e o primeiro semestre de 2025, visaram várias crianças com idades compreendidas entre um e três anos.

As agressões incluíam puxões de cabelo e alimentação forçada, práticas que foram documentadas através de filmagens.

Após a denúncia, a direção da instituição despediu as funcionárias por justa causa em agosto de 2025, uma decisão da qual estas recorreram para tribunal. O caso gerou uma forte reação da comunidade, que promoveu uma petição com mais de 2.600 assinaturas a exigir a suspensão imediata das funcionárias enquanto decorria a investigação. Manuel Coutinho, presidente do Instituto de Apoio à Criança, garantiu que, se tivesse tido conhecimento dos factos, teria atuado "no dia seguinte", e criticou a persistência de uma cultura que defende a "palmada pedagógica", afirmando que "isso não existe". O caso expõe a vulnerabilidade das crianças em contexto de creche e a necessidade de mecanismos de supervisão mais eficazes.