A iniciativa expõe as dificuldades sentidas no terreno, que limitam a qualidade do ensino e a segurança de alunos e docentes.

Durante a visita de Fernando Alexandre à Escola Secundária de Porto de Mós, a coordenadora da área disciplinar de Educação Física, Cristina Sanches, aproveitou a oportunidade para entregar pessoalmente uma carta ao ministro. No documento, a docente expressa a preocupação dos 12 professores da área, que lecionam a 900 alunos, perante a falta de espaços adequados.

A principal reivindicação prende-se com a ausência de um segundo espaço coberto, o que, em dias de condições meteorológicas adversas, impede a lecionação de várias turmas em simultâneo. A carta questiona: "Com condições meteorológicas adversas onde colocamos os professores para a lecionação das aulas?".

A coordenadora refere que o projeto de requalificação da escola previa a cobertura do campo de jogos exterior, mas que "neste momento, ninguém garante que essa parte da obra será efetivada". Outro problema apontado é a falta de locais para arrumação de materiais desportivos, com a arrecadação existente "sobrelotada", o que representa um "risco de acidente". Como solução, os professores propõem a construção de uma "sala de ginástica/expressões rítmicas", que permitiria manter os materiais montados, otimizando o tempo de prática dos alunos e reduzindo o desgaste do equipamento. O apelo final é por "condições de trabalho dignas, para alunos e professores", visando a melhoria da qualidade do ensino.