A detenção ocorreu na sequência de uma denúncia anónima que reportava factos ocorridos em 2020, quando a vítima, uma aluna, tinha 14 anos.

Segundo as autoridades, o professor terá aproveitado a sua posição de autoridade e confiança para praticar atos sexuais com a menor mediante contrapartidas.

A investigação apurou ainda que o suspeito terá envolvido a estudante em gravações de cariz pornográfico, que terá detido e divulgado.

Este caso surge seis meses após o mesmo professor ter sido acusado pelo Ministério Público por crimes semelhantes.

No âmbito da investigação, a PJ realizou buscas domiciliárias e informáticas, que permitiram recolher prova pessoal e digital.

Presente a primeiro interrogatório judicial no tribunal de Loures, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, ficando também proibido de contactar a vítima, bem como alunos e outros professores da escola. A gravidade dos crimes e o facto de o arguido ser uma figura com responsabilidades educativas e com um passado de exposição política geraram forte indignação e preocupação na comunidade local e no setor da educação.