O acidente ocorreu no Colégio Conciliar de Maria Imaculada, quando, no final de uma aula, o aluno correu para uma das balizas e se pendurou na trave superior, fazendo com que esta tombasse sobre ele e o atingisse na cabeça.

Apesar dos primeiros socorros prestados pelo professor e da ativação dos meios de emergência, o jovem acabou por falecer no hospital.

Em tribunal, o arguido declarou, emocionado, que a segurança dos equipamentos era uma preocupação constante.

“Sempre insisti com a direção da academia (...) para os contrapesos. Foi-me dito (...) que aquelas balizas já vinham com contrapesos nas suas barras inferiores”, afirmou, acrescentando que, mesmo assim, solicitou “câmaras-de-ar com areia” e chegou a pedir um orçamento para contrapesos adequados. O professor admitiu que, apesar de avisar os alunos para não se pendurarem, nunca esperou que “podia acontecer algo como aconteceu”.

O caso levanta questões cruciais sobre a responsabilidade dos docentes, a segurança dos equipamentos escolares e a fiscalização das condições dos espaços desportivos.

A diretora do colégio, inicialmente também acusada, não foi a julgamento por decisão do juiz de instrução criminal.