O docente já estava a ser investigado num outro processo por crimes da mesma natureza, mas uma nova denúncia levou à sua detenção.

O arguido, Artur Alves, está indiciado pelos crimes de abuso sexual de menor dependente ou em situação particularmente vulnerável, recurso à prostituição de menores e pornografia de menores.

Segundo o Correio da Manhã, o professor terá pago à vítima e filmado os atos.

A medida de coação de prisão preventiva, a mais gravosa, foi aplicada pelo Tribunal de Loures, que decretou também a proibição de contactos com a vítima, bem como com outros alunos e professores da escola onde lecionava. Este caso agrava a situação judicial do arguido, que já enfrentava acusações anteriores, e levanta sérias questões sobre os mecanismos de controlo e fiscalização de profissionais da educação com historial de suspeitas.

A detenção de um professor em funções por crimes desta natureza choca a comunidade escolar e a opinião pública, reforçando a necessidade de uma vigilância rigorosa para garantir a segurança dos menores em ambiente educativo.

A ligação do arguido à política, como ex-candidato de um partido com representação parlamentar, acrescenta uma dimensão pública e política ao caso, que está a ser acompanhado com particular atenção.