O caso mais alarmante envolveu dois jovens de 16 anos que planearam pôr termo à vida na mesma noite.
A tragédia foi evitada pela intervenção da mãe de um deles, que, alertada por uma psicóloga para o comportamento do filho, o confrontou e descobriu as suas intenções. O adolescente, que se encontrava alcoolizado, confessou o pacto e mostrou as mensagens de despedida que já tinha preparado.
A mãe contactou de imediato a família do outro jovem, impedindo um desfecho fatal. Estes acontecimentos surgem num contexto já pesado, com o suicídio de um aluno em maio e outro em setembro, na mesma escola.
Os pais e encarregados de educação mostram-se revoltados com a situação, denunciando a falta de resposta da direção do agrupamento. Uma mãe, citada pelo Correio da Manhã, acusa o diretor de se esconder e de pedir aos pais para “não criarem alarme social”. As causas para esta onda de desespero não estão totalmente esclarecidas, mas as suspeitas recaem sobre situações de bullying, consumo de droga ou a participação em jogos perigosos.
A GNR está a investigar os casos, em articulação com o Ministério Público, para apurar as circunstâncias e responsabilidades.














