Estas instituições oferecem uma resposta social e educativa a um país em rápido envelhecimento.
Com uma oferta curricular vasta e diversificada, estas academias proporcionam aos seus alunos seniores atividades que vão desde as artes e trabalhos manuais, línguas e humanidades, até à atividade física, formação musical e literacia digital e financeira.
A Universidade Sénior de Arouca, por exemplo, com 15 anos de existência, destaca-se pela sua missão de melhorar a qualidade de vida na terceira idade, enquanto a da Curia apresenta um plano curricular que inclui temas atuais como a Inteligência Artificial. O modelo de funcionamento assenta frequentemente no voluntariado de professores e na colaboração com entidades locais, o que demonstra um forte envolvimento comunitário. Mais do que espaços de aprendizagem formal, estas universidades funcionam como importantes centros de convívio, combatendo o isolamento e a depressão, e promovendo a autonomia e a participação cívica e cultural dos seus alunos.
A sua crescente popularidade evidencia a necessidade de criar respostas que permitam aos idosos continuar a aprender, a socializar e a sentirem-se membros ativos e valorizados da sociedade.













