O valor do apoio varia entre os 150 e os 450 euros, sendo que para os docentes colocados em Quadros de Zona Pedagógica (QZP) considerados carenciados, o valor é majorado, podendo variar entre 165 e 500 euros.
Esta medida surge como uma resposta a uma das grandes dificuldades da profissão, que obriga muitos professores a aceitar colocações longe de casa, enfrentando despesas elevadas com alojamento e transportes que consomem uma parte significativa do seu salário. O ministro da Educação estima que a medida possa beneficiar um número considerável de profissionais: "Fizemos uma estimativa — obviamente que há mudanças todos os anos — , (e) nós estimamos que oito mil (professores) venham a beneficiar", indicou. Um aspeto relevante é que o pagamento deste apoio terá efeitos retroativos a 1 de setembro de 2025 ou à data de início do contrato, garantindo que os professores que já iniciaram o ano letivo nestas condições não sejam prejudicados. A implementação deste subsídio é vista como um passo para tornar a carreira mais atrativa e para compensar os sacrifícios financeiros impostos pela mobilidade geográfica, um problema crónico no sistema de colocação de professores em Portugal.













