A medida, que já está em vigor há duas semanas, está a gerar resultados positivos, com relatos de melhorias no rendimento e comportamento dos alunos. A proibição nacional de smartphones para alunos até ao 6.º ano, juntamente com medidas restritivas para o 3.º ciclo, representa uma mudança de política significativa com o objetivo de combater a distração e promover a interação social nas escolas. O feedback inicial sugere que a medida está a ter um impacto positivo, com relatos de «menos distrações, mais interação entre alunos e até melhorias no rendimento escolar». Esta reforma afeta diretamente o ambiente de trabalho dos professores, reduzindo potencialmente uma grande fonte de perturbação na sala de aula e permitindo um ensino mais focado.

No entanto, os artigos também levantam a questão da fiscalização.

A lei prevê medidas disciplinares para os alunos que desobedecem, mas a implementação prática recai sobre as escolas e os professores.

O sucesso desta política dependerá da aplicação consistente das regras e da colaboração dos pais.

Embora os resultados iniciais sejam promissores, esta medida aborda um sintoma de um problema social maior: o papel omnipresente dos dispositivos digitais na vida das crianças.

A proibição nas escolas poderá servir de catalisador para uma conversa mais ampla sobre o bem-estar digital e a necessidade de uma relação equilibrada com a tecnologia, tanto dentro como fora da sala de aula. É um passo para recuperar a escola como um espaço de aprendizagem focada e de ligação humana direta, um objetivo amplamente apoiado pelos educadores.