A situação coloca em risco o normal funcionamento e gestão da universidade, obrigando o Governo a considerar medidas excecionais.
A crise institucional na UTAD evidencia vulnerabilidades no modelo de governação das universidades públicas em Portugal.
O impasse resulta da incapacidade de formar um Conselho Geral completo, órgão responsável pela eleição do reitor, devido a uma contestação judicial sobre o método de votação dos membros cooptados. Com a renúncia do reitor para assumir a presidência da Metro do Porto e a consequente paralisia do Conselho de Gestão, a universidade encontra-se numa «situação de bloqueio incompatível com a normalidade académica, científica, administrativa e financeira». O Ministério da Educação, liderado por Fernando Alexandre, iniciou uma audição do Conselho Coordenador do Ensino Superior (CCES) para avaliar a situação e potenciais «medidas adequadas, excecionais e temporárias».
O governo assegura que qualquer intervenção será limitada ao indispensável para restaurar a normalidade institucional e respeitará a autonomia da universidade.
Esta situação afeta diretamente o corpo docente e toda a comunidade universitária, criando incerteza e potencialmente atrasando decisões cruciais.
Levanta questões sobre a robustez dos estatutos universitários e os mecanismos existentes para resolver tais impasses, demonstrando como disputas legais e processuais podem escalar até paralisar uma instituição inteira.














