As candidaturas já estão disponíveis online, com o pagamento a ter efeitos retroativos a 1 de setembro.

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, que confirmou que a plataforma do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE) está operacional para receber os pedidos. O apoio financeiro foi concebido para mitigar os elevados custos de alojamento e transporte que muitos professores enfrentam ao serem colocados longe de casa, um problema crónico na profissão.

O valor do subsídio varia entre 150 e 450 euros mensais.

Está ainda prevista uma majoração para os docentes que lecionam em escolas localizadas em Quadros de Zona Pedagógica (QZP) considerados carenciados, onde o apoio pode variar entre 165 e 500 euros.

Segundo o ministro, a estimativa do Governo é que “oito mil [professores] venham a beneficiar” desta medida.

A formalização do apoio era uma reivindicação antiga dos sindicatos e visa tornar a carreira mais atrativa, especialmente para os professores em início de carreira, que são frequentemente colocados em zonas do país com elevado custo de vida, como Lisboa e o Algarve.