Em resposta a esta crise, um movimento cívico de pais e professores emitiu uma carta aberta na véspera do Dia Mundial do Professor, exigindo que o Orçamento do Estado para 2026 “não repita adiamentos e finalmente assuma a Educação como prioridade nacional, com investimento efetivo e medidas estruturais”. O movimento argumenta que a Escola Pública sobrevive “à custa do esforço e da resiliência de quem a mantém viva”, mas que esse esforço não pode ser “tomado como garantido”. A falta de docentes é vista como uma consequência direta da desvalorização da carreira, dos baixos salários e das más condições de trabalho, fatores que afastam os jovens da profissão e levam muitos a abandonar o ensino.