A composição deste conselho encontrava-se incompleta desde março, após a forma de votação dos membros cooptados — “de braço no ar e voto de desempate da presidente interina” — ter sido contestada e posteriormente rejeitada pelo Tribunal Central Administrativo do Norte. Com a renúncia do reitor, cessou também o mandato do Conselho de Gestão, deixando a UTAD sem órgãos executivos em funções.

Perante o “risco de comprometimento da legalidade e da continuidade da governação universitária”, o Ministério da Educação, liderado por Fernando Alexandre, invocou o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) para uma “intervenção tutelar excecional”.

Foi designado como reitor interino Jorge Ventura, então vice-reitor, com “funções limitadas à gestão corrente e necessária ao regular funcionamento da universidade”.

A nomeação é temporária e vigorará até à recomposição do Conselho Geral e à subsequente eleição de um novo reitor.