O caso, que se arrasta desde o início do ano letivo, foi denunciado pela mãe dos alunos, Ana Vanessa Antunes, que também tem baixa visão.
A encarregada de educação relatou que, na ausência do transporte a que os filhos têm direito, teve de recorrer a táxis ou esperar longos períodos por autocarros para conseguir levá-los à escola. A situação agrava-se pelo facto de a própria mãe ter dificuldades de locomoção.
O Agrupamento de Escolas responsável pela contratação do serviço admite a dificuldade em encontrar um transportador que aceite realizar a rota. Segundo Carlos Bemhaja, coordenador da Escola Silva Gaio, “ainda não encontrámos um transportador que aceite fazer aquela rota”.
Por sua vez, a gerente de uma empresa de táxis, Sónia Morgado, indicou que o preço-base do primeiro concurso público para a rota era “muito baixo”, o que desincentiva os operadores. A Câmara Municipal de Coimbra reconheceu que há cada vez mais pedidos de transporte especial e que faltam “operadores com capacidade para responder”.














