O Ministério da Educação, Ciência e Inovação assinou os primeiros 11 contratos com universidades e politécnicos, incluindo as Universidades do Algarve, Lisboa e Trás-os-Montes, e os Politécnicos de Leiria, Santarém e Setúbal.

Estas instituições comprometem-se a criar 9.677 novas vagas em licenciaturas e mestrados de formação de professores. O financiamento prevê uma majoração por aluno diplomado, garantindo, segundo o ministro Fernando Alexandre, que as instituições “não vão ter défice nenhum pela formação de professores”.

A prioridade foi dada a instituições em regiões com maior carência de docentes, como Lisboa, Setúbal e Algarve. Adicionalmente, foi celebrado um contrato com a Universidade Aberta para a profissionalização em serviço de 300 professores com habilitação própria, um curso que será integralmente financiado pelo Governo.

No entanto, a decisão de incluir, para já, apenas instituições públicas gerou críticas. A Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP) considerou a exclusão “injustificada e contrária ao interesse nacional”, argumentando que o setor privado tem capacidade para formar centenas de novos docentes e que a sua inclusão seria um passo lógico para unir esforços no combate à escassez de professores.