Apenas 13% estão satisfeitos com o seu salário, um valor três vezes inferior à média da OCDE (39%), e somente 9% sentem que a sua profissão é valorizada pela sociedade.

Esta dualidade é particularmente visível entre os professores mais jovens: embora 66% tenham escolhido a docência como primeira opção de carreira, 27% admitem ponderar abandonar o ensino nos próximos cinco anos, um número acima da média internacional.

Sindicatos como a Fenprof e a FNE alertam que estes dados refletem o “cansaço” e o “desencanto” de uma classe envelhecida, sublinhando que a aparente satisfação com o ato de ensinar não pode mascarar a urgência de melhorar as condições materiais e o reconhecimento da carreira para reter talento.