O ministro Fernando Alexandre sublinhou a importância da medida, afirmando que o Governo vai contratualizar com as universidades e politécnicos “as vagas que forem necessárias para superar as necessidades”, que se estimam em “quase 4 mil por ano”.

O plano prevê uma majoração do financiamento por aluno diplomado, garantindo às instituições que “não vão ter défice nenhum pela formação de professores”.

Adicionalmente, foi celebrado um contrato com a Universidade Aberta para a profissionalização em serviço de 300 professores com habilitação própria, um curso integralmente pago pelo Governo.

Contudo, a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP) criticou a exclusão das suas instituições, considerando-a “injustificada e contrária ao interesse nacional”.

A APESP argumenta que o setor privado já forma milhares de docentes e poderia “acrescentar de imediato centenas de novos professores ao sistema”, acusando o Ministério de uma “visão parcial do sistema” e de perpetuar uma “lógica de monopólio”. O ministro admitiu a possibilidade de futuros acordos com privados, afirmando que “só estão aqui instituições públicas, por agora”.