A greve, que seria a segunda do ano após uma outra em março por equidade salarial, foi evitada à última hora.

A delegada do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P. ), Sandra Feliciano, confirmou a resolução do impasse, explicando a decisão dos professores: “Nós hoje não entrámos em greve, porque, pela manhã, tivemos a agradável surpresa de ver realmente que os pagamentos estavam a ser efetuados, de acordo com o que está previsto na lei, deixou de haver motivos para haver greve”. A sindicalista realçou que os docentes “nunca tiveram a intenção” de voltar a fazer greve, mas que foi necessário “aplicar um bocadinho de pressão” para que a situação se desbloqueasse. A resolução do conflito na EPL estendeu-se a outras escolas portuguesas no estrangeiro que enfrentavam problemas semelhantes, com a garantia de que a situação seria regularizada em todas as instituições.

A desconvocação oficial da greve ficou agendada para o dia seguinte, pondo fim a um período de incerteza para os cerca de 130 professores daquela escola.