O autor do estudo, Luís Catela Nunes, manifesta ceticismo quanto à capacidade do sistema para atingir estas metas, especialmente em áreas críticas como Português, Matemática e Física, questionando: “É possível formar 1800 professores de Português, 1000 de Matemática e 800 de Física até 2029?

Não”.

Esta dificuldade está diretamente ligada à baixa atratividade da profissão, marcada por salários pouco competitivos em início de carreira, precariedade e condições de trabalho exigentes. O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, reconheceu o problema, afirmando que o Governo está a tomar medidas para valorizar a carreira e trazer de volta profissionais que a abandonaram. No entanto, a escala do problema exige uma resposta estrutural e sustentada para garantir que as escolas não fiquem sem professores qualificados.