Perante a grave crise de falta de docentes, o Governo anunciou um conjunto de medidas para valorizar e tornar a carreira de professor mais atrativa. As promessas do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, focam-se na recuperação do tempo de serviço, na formação de professores e na criação de um novo estatuto da carreira docente previsto para 2027. O ministro reconheceu a urgência da situação, afirmando que “durante décadas, vamos precisar de formar professores, porque nós vamos ter 60% dos professores a reformarem-se nos próximos 15, 20 anos”. Uma das medidas centrais é a recuperação do tempo de serviço congelado, um investimento que o ministro classificou como “um sinal de reconhecimento da importância que os professores têm”. Adicionalmente, o Governo pretende atrair de volta profissionais que abandonaram a carreira, considerando que “uma parte do problema pode ser resolvida trazendo os professores que tinham abandonado a carreira de regresso à profissão”.
Para tal, foram já vinculados 1.700 professores num concurso extraordinário em 2024.
Outra medida destacada é a oferta de cursos de profissionalização gratuitos, através da Universidade Aberta, para docentes com habilitação própria que se encontram vinculados condicionalmente, permitindo-lhes obter o vínculo permanente sem custos. Fernando Alexandre espera que estas ações ajudem os novos alunos a “olhar para a profissão de professor com a importância e com o peso que ela tem”.
Em resumoO Governo, através do Ministro da Educação, comprometeu-se a implementar medidas para valorizar a carreira docente, incluindo a recuperação do tempo de serviço e a oferta de formação gratuita para professores com habilitação própria. Estas ações visam reter os profissionais existentes e atrair de volta aqueles que abandonaram a profissão, como resposta à crise de recrutamento.