A APESP reagiu em comunicado, considerando que a exclusão das instituições não estatais “é injustificada e contrária ao interesse nacional”.

A associação argumenta que o setor privado já possui uma oferta formativa robusta, com 14 instituições associadas a oferecerem “14 licenciaturas, 31 mestrados e um doutoramento na área da Educação”, estando em condições de “acrescentar de imediato centenas de novos professores ao sistema”. A crítica da APESP estende-se ao contrato de exclusividade celebrado com a Universidade Aberta para a profissionalização em serviço, que consideram uma “visão parcial do sistema, desperdiçando recursos e perpetuando uma lógica de monopólio”. Durante a cerimónia de assinatura dos protocolos, o ministro Fernando Alexandre admitiu a possibilidade de futuros acordos com o setor privado, afirmando que “só estão aqui instituições públicas, por agora”, mas a APESP lamenta a exclusão inicial, defendendo que “é tempo de unir esforços, não de os dividir”.