Greve de Professores na Escola Portuguesa de Luanda Desconvocada

A greve de professores na Escola Portuguesa de Luanda (EPL), que estava agendada para começar por tempo indeterminado, foi desconvocada no próprio dia do seu início. A paralisação, que visava reclamar o pagamento de apoios à deslocação e denunciar alegadas práticas de discriminação, foi suspensa após a administração da escola ter procedido à regularização dos pagamentos em atraso. A decisão de avançar para a greve tinha sido tomada na semana anterior pelos docentes, que se queixavam do não pagamento de subsídios e de tratamento desigual para com uma colega angolana. Esta seria a segunda paralisação do ano na instituição, após uma greve de dois dias em março por questões salariais e de condições de trabalho. A delegada do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P. ), Sandra Feliciano, explicou à agência Lusa o motivo da desconvocação: “tivemos a agradável surpresa de ver realmente que os pagamentos estavam a ser efetuados, de acordo com o que está previsto na lei, deixou de haver motivos para haver greve”. A sindicalista acrescentou que os professores “nunca tiveram a intenção” de voltar a paralisar, mas foi necessário “aplicar um bocadinho de pressão” para que a situação fosse resolvida.

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Em resumo

A greve agendada para a Escola Portuguesa de Luanda foi desconvocada após a regularização dos pagamentos de apoios em atraso aos professores. O episódio resolveu o conflito laboral, que incluía também denúncias de discriminação, evitando a segunda paralisação do ano na instituição.

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