Diversos casos judiciais recentes colocam em destaque a má conduta de alguns profissionais do ensino. Um professor com cerca de 35 anos vai ser julgado no Tribunal de Loures por um total de 28 crimes, incluindo pornografia de menores, abuso sexual de crianças e aliciamento para fins sexuais. A acusação detalha que o arguido usava as redes sociais para contactar alunos e ex-alunos, criando uma relação de confiança que evoluía para pedidos de conteúdos íntimos em troca de dinheiro ou de “favores relacionados com a disciplina que lecionava”. Numa das situações, a contrapartida terá sido uma fotografia do teste de avaliação.
O arguido encontra-se em prisão preventiva.
Noutro caso, um professor de música da região Oeste, com cerca de 34 anos, também será levado a julgamento por crimes semelhantes. Paralelamente, o Ministério Público acusou um professor de 63 anos da Universidade de Aveiro pelo crime de discriminação e incitamento ao ódio, na sequência de comentários homofóbicos publicados numa rede social, onde se referiu à comunidade LGBTQIA+ como “lixo humano”. Estes casos, embora distintos, levantam sérias questões sobre o abuso de poder e a quebra de confiança em contextos educativos, onde os docentes detêm uma posição de autoridade e responsabilidade sobre os alunos.














