Carlos Galinha, da comissão organizadora, destaca a importância de “reforçar a colaboração entre família e escola” e promover uma “educação integral, que ultrapassa o domínio cognitivo, valorizando igualmente dimensões emocionais, morais, sociais e espirituais”.

Esta preocupação com uma formação mais completa é ecoada num artigo de opinião que defende a necessidade de desenvolver competências socioemocionais nas escolas, alinhadas com o “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”. Em contraponto, outra professora, num texto crítico, lamenta a falta de raciocínio lógico dos alunos, exemplificando com um problema simples de matemática que uma turma inteira não soube resolver, o que, na sua opinião, reflete um sistema que “valoriza o resultado em detrimento do pensamento”. Estas iniciativas e reflexões indicam um movimento crescente que procura reformular a educação, tornando-a mais adaptada às necessidades do século XXI.