Este número representa o valor mensal mais elevado do ano, agravando a já conhecida falta de profissionais no sistema educativo.
Esta saída massiva de docentes num único mês é um indicador alarmante dos problemas estruturais que afetam a carreira, como as precárias condições de trabalho, o desgaste profissional e a falta de valorização.
A situação torna-se ainda mais crítica quando confrontada com a resposta governamental.
Segundo o artigo, o governo só prevê a implementação de medidas estruturais para combater a falta de professores a partir de 2027.
Esta calendarização é vista como demasiado tardia para resolver um problema que se agudiza no presente e que ameaça a estabilidade e a qualidade do ensino.
A contínua saída de profissionais experientes, sem uma correspondente entrada de novos docentes em número suficiente, compromete o funcionamento das escolas e sobrecarrega os professores que permanecem no sistema. A falta de uma resposta imediata por parte da tutela gera um clima de incerteza e descontentamento, podendo acelerar ainda mais o abandono da profissão por parte daqueles que se sentem desapoiados e sem perspetivas de melhoria a curto prazo.












