De acordo com os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), o número total de alunos matriculados, do pré-escolar ao secundário, desceu para 1.609.754. Em contraste com a quebra no setor público, o ensino privado registou um aumento de 3.533 estudantes, sugerindo uma possível transferência de alunos entre os dois sistemas. A análise por nível de ensino revela que o pré-escolar perdeu 2.300 alunos e o ensino secundário registou menos 6.466 estudantes. Apenas o ensino básico contrariou a tendência, com um acréscimo de 4.575 matrículas. O ensino de adultos foi o mais afetado, com uma redução de 4.572 inscritos. Geograficamente, a redução foi mais acentuada nas regiões autónomas, onde a Madeira e os Açores perderam, em conjunto, 3.495 estudantes, enquanto no continente a quebra foi mais ligeira, com menos 696 alunos.
Esta inversão demográfica, após três anos de crescimento impulsionado em parte pela entrada de estudantes estrangeiros, levanta questões sobre o planeamento da rede escolar, a alocação de recursos e a gestão de turmas e pessoal docente para os próximos anos.













