Progressivamente, as conversas assumiam um "cariz sexual".

A investigação apurou que o professor terá chegado a encontrar-se presencialmente com uma das vítimas para praticar atos sexuais, os quais foram filmados.

Noutros casos, o arguido pedia fotografias e vídeos de cariz íntimo em troca de dinheiro ou de "favores relacionados com a disciplina que lecionava". Num dos episódios descritos, a contrapartida para o envio de material pornográfico terá sido uma fotografia do teste de avaliação da disciplina. Os crimes terão ocorrido entre dezembro de 2022 e meados de fevereiro de 2025. Este caso representa uma grave quebra de confiança e um abuso da autoridade inerente à função de professor, levantando sérias questões sobre a segurança dos alunos no ambiente escolar e digital.