Um professor de cerca de 35 anos vai ser julgado no Tribunal de Loures por um total de 27 crimes, incluindo aliciamento de menor para fins sexuais, pornografia de menores e abuso sexual de crianças. O arguido, que se encontra em prisão preventiva desde a sua detenção em meados de fevereiro de 2025, é acusado de usar a sua posição e as redes sociais para aliciar alunos e ex-alunos. De acordo com a acusação, o docente utilizava as plataformas digitais para estabelecer uma relação de confiança com as vítimas, abordando inicialmente temas do quotidiano e da escola.
Progressivamente, as conversas assumiam um "cariz sexual".
A investigação apurou que o professor terá chegado a encontrar-se presencialmente com uma das vítimas para praticar atos sexuais, os quais foram filmados.
Noutros casos, o arguido pedia fotografias e vídeos de cariz íntimo em troca de dinheiro ou de "favores relacionados com a disciplina que lecionava". Num dos episódios descritos, a contrapartida para o envio de material pornográfico terá sido uma fotografia do teste de avaliação da disciplina. Os crimes terão ocorrido entre dezembro de 2022 e meados de fevereiro de 2025. Este caso representa uma grave quebra de confiança e um abuso da autoridade inerente à função de professor, levantando sérias questões sobre a segurança dos alunos no ambiente escolar e digital.
Em resumoUm professor enfrenta um julgamento por 27 crimes sexuais contra alunos, utilizando a sua posição e as redes sociais para os aliciar. O caso, que resultou em prisão preventiva, expõe uma grave violação da confiança e da segurança no contexto educativo.