A proposta orçamental prevê uma dotação de 7,54 mil milhões de euros para a Educação, um aumento de 4,5% face à execução estimada para 2025. Deste montante, 6,2 mil milhões (82,3%) destinam-se a despesas com pessoal, um acréscimo de 3,5% que, segundo o Governo, visa financiar a valorização das carreiras, a recuperação do tempo de serviço e a contratação de novos professores. No entanto, a Fenprof classifica a proposta como "irrealista, insuficiente e comprometida com lógicas de destruição da escola pública", considerando-a um "verdadeiro insulto aos profissionais". A FNE corrobora esta visão, afirmando que o orçamento "não responde às necessidades urgentes de rejuvenescimento da profissão docente, de estabilidade no emprego e de melhoria efetiva das condições de trabalho nas escolas".

Para os sindicatos, o crescimento orçamental não compensa a "erosão acumulada ao longo da última década", falhando em garantir as condições dignas necessárias para ensinar e aprender.