No ano anterior, o Ministério da Educação estava representado em 305 das 313 comissões existentes.

Com as novas orientações, que visaram o regresso às salas de aula de docentes de áreas com maior carência, 172 professores mantiveram-se em funções nas CPCJ, mas 133 não foram reconduzidos.

Segundo a presidente, a “esmagadora maioria” destes já foi substituída, restando apenas dez vagas por preencher.

Ana Isabel Valente desvalorizou o impacto da medida, afirmando que se tratou de uma “substituição mais abrupta” mas que a situação “resolveu-se”. Garantiu ainda que o acompanhamento dos processos não foi fragilizado e que os novos representantes da Educação recebem formação ao iniciar funções.

Apesar de tranquilizar os deputados, a responsável admitiu que o sistema de proteção precisa de ser “robustecido e fortalecido”, especialmente para lidar com novas situações de perigo associadas às tecnologias, como a violência digital, com as quais os profissionais das CPCJ sentem dificuldades em lidar.