O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, defendeu que o caso deve ter "consequências" dentro da instituição, num episódio que levanta questões sobre autonomia universitária e pressões externas. Durante uma audição na Comissão de Educação e Ciência, o ministro Fernando Alexandre classificou o sucedido como um “erro formal da instituição” e afirmou ter comunicado ao reitor da Universidade do Porto que deveriam ser tomadas medidas. “Se o diretor da Faculdade de Medicina, à revelia do reitor, publicou uma lista indevidamente, na minha opinião, teria de haver consequências dentro da própria U.Porto”, declarou, acrescentando que o processo interno ainda não terminou. O caso envolveu a notificação de 30 candidatos de que teriam entrado no curso, sem que a lista tivesse sido homologada pelo reitor, como a lei exige.
O ministro esclareceu a sua própria intervenção, negando ter pressionado o reitor.
Afirmou que o seu único contacto foi para devolver uma chamada e que a sua “única ação” foi pedir um parecer à Inspeção-Geral da Educação e Ciência sobre a possibilidade de criar vagas supranumerárias, parecer esse que foi negativo. Fernando Alexandre lamentou que o reitor não tenha vindo imediatamente a público “esclarecer que o ministro nunca o pressionou”.
O caso está a ser investigado pelo Ministério Público desde 18 de setembro.














