A interrupção visa reformular o modelo para o alargar a todos os jovens, mas deixa um vazio temporário no apoio à saúde mental e bem-estar dos universitários.
A suspensão, de caráter nacional, foi confirmada pelos Ministérios da Juventude e Modernização e da Educação, que justificam a pausa como parte de “um processo mais amplo de reformulação do programa”. O objetivo é criar um sistema “mais simples, acessível e com uma coordenação mais eficiente”, que abranja todos os jovens, independentemente de frequentarem o ensino superior.
A reativação está prevista para o primeiro semestre de 2026. O programa, lançado há menos de um ano, em setembro de 2024, teve uma adesão significativa, com mais de 16 mil pedidos registados em apenas seis meses. No entanto, foi alvo de críticas por parte de especialistas e associações estudantis, que apontaram limitações no número de consultas e critérios de exclusão considerados excessivos, que deixavam de fora jovens com problemas mais graves, como perturbações psicóticas ou pensamentos suicidas.
Enquanto o novo modelo não entra em vigor, o Governo aponta o programa Cuida-te, gerido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), como a principal resposta pública de apoio psicológico e nutricional para jovens dos 12 aos 30 anos.













