A Assembleia Municipal aprovou por unanimidade uma moção de repúdio, exigindo uma intervenção urgente do Governo. A moção, apresentada pelo Partido Socialista, classifica a exclusão da escola do financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) como um “golpe duríssimo para toda a comunidade odemirense e um claro sinal de desprezo pelo concelho”. O documento recorda que este é um “padrão lesivo”, remetendo para 2010, quando uma obra de renovação já em curso foi “abruptamente cancelada” pelo então governo PSD/CDS-PP, deixando a escola “num estado de limbo”. Os eleitos acusam o atual governo de repetir o erro e de perpetuar um “ciclo de negligência partidária” que resulta numa “profunda injustiça territorial”.

Apesar das condições precárias, com infiltrações e instalações obsoletas, a moção elogia a “resiliência e a excelência da comunidade educativa”, que merece “um edifício seguro, moderno e inspirador”.

A Assembleia Municipal exige explicações sobre os critérios que levaram à preterição da escola e apela a que o Governo “retifique imediatamente esta decisão”, definindo um calendário para as obras, consideradas uma “necessidade premente”.