Um dos principais argumentos expressos foi o impacto financeiro direto nos agregados familiares mais vulneráveis, com um estudante a afirmar que a medida “pesa na carteira de quem tem pais que recebem o salário mínimo”.
A contestação não se limitou a palavras de ordem, servindo também como um aquecimento para uma mobilização de maior escala. Os estudantes anunciaram uma ação de protesto a nível nacional, agendada para 28 de outubro em Lisboa, coincidindo com o dia da discussão do Orçamento do Estado na Assembleia da República. Esta estratégia visa colocar a questão do financiamento do ensino superior e o custo das propinas no centro do debate político, numa altura crucial para a definição das políticas orçamentais para o próximo ano.
A manifestação reflete a crescente preocupação dos jovens com a sustentabilidade financeira do seu percurso académico e a defesa de um ensino superior público e acessível a todos.













