O projeto, que começou como uma experiência piloto, expandiu-se devido ao seu “impacto tão positivo” e já alcançou estudantes em seis concelhos.
Através de palestras interativas conduzidas por jornalistas, o projeto visa dotar os jovens de ferramentas para identificar “fake news”, compreender a importância dos direitos de autor e desenvolver uma postura crítica perante a informação.
Os temas abordados foram recentemente atualizados para incluir os desafios da Inteligência Artificial no jornalismo e na sociedade. A diretora do jornal, Oriana Pataco, explica que, em cada sessão, os alunos são incentivados a “refletir, debater e interagir”, tornando-se “embaixadores da defesa da imprensa e do bom jornalismo”. Para além das palestras, as escolas participantes recebem semanalmente a versão digital do jornal, aproximando a comunidade escolar da realidade informativa da sua região.
Esta iniciativa ganha particular relevância num contexto em que alguns dos concelhos abrangidos, como Cantanhede e Oliveira do Bairro, são considerados “desertos” ou “semi-desertos de notícias” em determinados meios, reforçando o papel do jornalismo de proximidade na formação de uma cidadania informada.














