A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou uma greve geral para a próxima sexta-feira, que deverá ter um impacto significativo nos serviços públicos, incluindo no setor da Educação. A paralisação visa reivindicar um aumento salarial de, pelo menos, 150 euros para todos os trabalhadores públicos. A greve, agendada para o dia 24 de outubro, abrange todos os setores da Administração Pública, e prevê-se uma forte adesão por parte dos trabalhadores da educação, incluindo professores e pessoal não docente.
A principal reivindicação da Frente Comum é um aumento salarial transversal que compense a perda de poder de compra sentida nos últimos anos. Esta paralisação soma-se a um clima de contestação que tem vindo a marcar o setor, nomeadamente com a greve dos enfermeiros, também motivada por questões salariais e de condições de trabalho.
A paralisação na educação poderá levar ao encerramento de escolas ou ao funcionamento em serviços mínimos, afetando o normal decurso das atividades letivas em todo o país.
A greve surge num momento de debate sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano e reflete a contínua pressão dos sindicatos sobre o Governo para uma maior valorização das carreiras e salários na Função Pública, onde os professores representam uma das maiores classes profissionais.
Em resumoA greve geral da Função Pública, com forte impacto previsto no setor da Educação, realça a contínua luta dos trabalhadores do Estado, incluindo professores, por melhores salários. A paralisação visa pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado um aumento salarial que responda à perda de poder de compra.