A principal reivindicação da Frente Comum é um aumento salarial transversal que compense a perda de poder de compra sentida nos últimos anos. Esta paralisação soma-se a um clima de contestação que tem vindo a marcar o setor, nomeadamente com a greve dos enfermeiros, também motivada por questões salariais e de condições de trabalho.

A paralisação na educação poderá levar ao encerramento de escolas ou ao funcionamento em serviços mínimos, afetando o normal decurso das atividades letivas em todo o país.

A greve surge num momento de debate sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano e reflete a contínua pressão dos sindicatos sobre o Governo para uma maior valorização das carreiras e salários na Função Pública, onde os professores representam uma das maiores classes profissionais.