As declarações, proferidas nos Açores durante a conferência "Cultura, Educação e Território no Lugar do Amanhã", sublinham a importância de integrar a leitura, a poesia, a música e o teatro no percurso formativo dos alunos.
Na sua intervenção, o ministro foi claro ao afirmar que “não há educação sem cultura. Uma educação que não tenha a dimensão cultural muito presente é uma educação que não cumpre a sua missão”.
Esta visão aponta para um modelo educativo mais holístico, onde as artes e as humanidades são vistas não como um complemento, mas como parte essencial da formação dos jovens. Fernando Alexandre destacou o papel do Plano Nacional das Artes, um projeto conjunto dos ministérios da Cultura e da Educação, como ferramenta fundamental para tornar as artes mais acessíveis a todos os cidadãos, especialmente em contexto escolar.
O governante reconheceu ainda as desigualdades existentes no acesso à educação em Portugal, incluindo nas regiões autónomas, e sublinhou o compromisso do Governo em promover a igualdade de oportunidades.
Ao visitar a Universidade dos Açores, o ministro reconheceu as especificidades das instituições insulares, cuja dispersão geográfica “coloca desafios do ponto de vista da gestão e dos recursos”, sugerindo que o financiamento deve acautelar estas particularidades.
A sua mensagem reforça a ideia de que a escola tem a responsabilidade de ir além dos conteúdos programáticos, formando cidadãos com uma sensibilidade cultural e artística apurada.














