Em resposta, várias associações de estudantes agendaram uma manifestação para 28 de outubro, junto à Assembleia da República, para exigir a reversão do aumento e o regresso ao caminho da gratuitidade.

A contestação surge num contexto em que a dívida dos estudantes às instituições públicas atinge valores alarmantes.

Dados de 14 universidades e politécnicos revelam uma dívida acumulada de mais de 36 milhões de euros nos últimos três anos letivos, com o ISCTE a liderar a lista com 15,8 milhões. As federações académicas associam este incumprimento aos atrasos no pagamento das bolsas de estudo, uma relação que o ministro nega, afirmando que o processo de pagamento das bolsas “tem vindo a melhorar”.