A iniciativa destaca-se por apoiar abordagens pedagógicas que respondem a desafios sociais urgentes.

Nesta edição, a mais concorrida de sempre com 466 candidaturas, os vencedores foram selecionados pelo seu foco em “colocar os jovens no centro da ação e dar-lhes ferramentas para o futuro”, nas palavras de Eduardo Piedade, da Sonae.

O projeto ‘Ler sem Barreiras’, do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, em Lisboa, foi um dos premiados, recebendo 16.000 euros para adquirir eReaders adaptados para 60 alunos com dislexia severa.

É a primeira vez que uma escola pública vence o prémio, um marco que valoriza a inovação no sistema de ensino público. Outros vencedores incluem o ‘Educação que Transforma’ do CADIn, que apoia crianças com perturbações do neurodesenvolvimento; a Skoola, uma academia de música urbana para jovens em contextos vulneráveis; e o ‘TUMO – Centro de Tecnologias Criativas’, que oferece workshops gratuitos de tecnologia e criatividade. A diversidade dos projetos premiados — que abrangem tecnologia, arte, intervenção terapêutica e leitura inclusiva — reflete a multiplicidade de caminhos para uma educação mais equitativa e eficaz, reconhecendo o papel fundamental de professores e educadores na implementação de soluções inovadoras no terreno.