As acusações incluem o envio de mensagens privadas, interação com ‘stories’ e a colocação de ‘likes’ em fotografias privadas nas redes sociais.
As estudantes, com idades entre os 17 e os 22 anos, relatam que o professor enviava “mensagens iguais a seis colegas e no mesmo dia”, afirmando ser “cirurgião e professor”.
Um grupo com mais de 200 mulheres terá partilhado experiências semelhantes de importunação.
Face à “gravidade das situações relatadas”, o diretor da FMUP, Altamiro da Costa Pereira, determinou a “suspensão preventiva e imediata do docente” e a abertura dos procedimentos necessários para apurar os factos.
A FMUP sublinhou que, até à data da queixa, não tinha recebido qualquer informação, formal ou informal, sobre o comportamento do colaborador.
O professor visado, por sua vez, declarou inequivocamente: “Trata-se de um caso de roubo de identidade.
Nunca enviei qualquer mensagem e irei apresentar participação às autoridades competentes”.
As alunas que apresentaram a queixa optaram por não revelar a identidade, alegando ter “medo de represálias na U.Porto, na Ordem dos Médicos ou na Justiça”.













