Este aumento surge após cinco colégios privados terem escrito ao parlamento em setembro, alertando para o subfinanciamento que poderia comprometer o seu funcionamento.

Estas escolas recebem alunos encaminhados pelo Ministério da Educação por não terem resposta adequada no ensino geral. O Movimento Cidadão Diferente, no entanto, manifestou desagrado com a medida, considerando-a contrária ao espírito da educação inclusiva.

Segundo a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), o valor da comparticipação por aluno não era atualizado desde 2008, até um ajuste em 2023.

Mesmo com essa atualização, as escolas afirmam que o financiamento continua a ser insuficiente.

Rodrigo Queiroz e Melo, diretor executivo da AEEP, explicou que, por ano, as escolas recebem cerca de 7.000 euros por aluno, mas o valor necessário para assegurar o acompanhamento adequado seria de 11.500 euros.

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação afirmou que o reforço permitirá "abranger mais alunos, dando resposta a necessidades que não estavam inicialmente sinalizadas" e que está em curso a revisão do enquadramento legal da Educação Inclusiva, que incluirá a revisão dos apoios financeiros ao setor.