A iniciativa visa modernizar centenas de estabelecimentos de ensino até 2030, com um foco na sustentabilidade e inclusão. Durante o debate do Orçamento de Estado para 2026, o ministro da Educação, Ciência e Inovação lamentou o legado do programa de requalificação anterior, que ainda hoje representa um encargo anual de 110 milhões de euros para o Estado, dos quais 70 milhões se destinam ao pagamento de empréstimos. Fernando Alexandre descreveu um cenário de desigualdade gritante: “Vamos a uma escola e depois vamos à do lado e parece que estamos noutro país”, referindo-se à existência de escolas que custaram milhões em obras ao lado de outras “a cair, a chover lá dentro”. Para corrigir estas disparidades, o Governo delineou um plano para requalificar 387 escolas até 2030, num investimento total de 1,55 mil milhões de euros. Como parte desta estratégia, o ministro anunciou o lançamento iminente de “um novo aviso com 850 milhões para requalificar 237 escolas”. Esta visão nacional é complementada por iniciativas regionais, como a anunciada pela CCDR Alentejo, que abriu um aviso de candidaturas para a modernização de escolas dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário. Este programa regional, financiado por um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI), foca-se na melhoria das condições de ensino, na eficiência energética, na criação de espaços inclusivos e na promoção das competências STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).